quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Em meio a mudanças, Aberto do Brasil espera Guga para 2009


Sem Gustavo Kuerten dentro das quadras, o maior atrativo do torneio da Costa do Sauípe, o Aberto do Brasil já trabalha para não perder o tenista também fora das quadras, em ações promocionais. A organização também estuda a renovação de contrato com a Bahia e uma mudança na locação."Eu vejo o Guga como um embaixador do esporte. Estamos conversando com ele. Ainda não podemos abrir o que é na prática, mas já há um contato", afirmou o diretor da competição, Fernando Von Oertzen. Para ele, mesmo com a saída de Guga, que desde 2001 (quando o Aberto do Brasil foi lançado) foi o grande "garoto-propaganda", o torneio já tem condições de caminhar sozinho, sem a presença do ex-número um nas quadras."Vejo o Aberto do Brasil consolidado. Já tivemos final aqui sem brasileiros e com o público na quadra. Ele é um motivo de grande inspiração, mas a renovação [dos tenistas nacionais] vai acontecer. Talvez devesse ter acontecido já, mas por inúmeros fatores ainda não veio", comentou Von Oertzen.Para o próprio tenista catarinense, o torneio tem condições já de prosseguir sem sua presença. Ele espera ajudar também. Tanto é que, mesmo eliminado, ficará até domingo no Sauípe para eventos de promoção."Acho que tem um trabalho bem feito já. Tem que manter a estrutura aqui do Sauípe. Eu vejo no hotel que 90% das pessoas vieram este ano para assistir às partidas. Claro, não é certo que isso vai durar. Acho também que eu e Larri devemos ter um envolvimento maior aqui", confirmou Kuerten.O momento da despedida de Guga coincide também com o período de renovação do contrato entre a Costa do Sauípe e os organizadores do evento. O diretor analisa os pontos fortes e fracos da região e diz que São Paulo e Rio de Janeiro não estão descartados para o próximo ano."Sauípe é um local de inúmeros pontos positivos. Tem estrutura montada e pensamos até em terminar de construir a quadra principal. São Paulo e Rio tem a facilidade da chegada e saída dos tenistas e talvez tenha um público mais cativo do tênis. São coisas que a gente pondera", declarou.Oertzen esclarece que a decisão do próximo Aberto do Brasil, que em 2009 deve acontecer antes da Copa Davis (diferente de como foi este ano), será feita antes até de Roland Garros de 2008, em meados de maio. Mesmo com a preocupação de atrair o público, o diretor deixa claro que não são ingressos o maior mote de aquisição de receita. Os patrocínios predominam, por isso a presença de Guga fora das quadras se faz ainda mais necessária. "Diferente de como é lá fora, por exemplo no Aberto dos EUA, que sobrevive com ingressos e cotas de televisão, aqui nós temos os patrocínios como o maior foco de aquisição de renda", completou.

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